Uma mão fecha-se em punho,
Um rosto se contorce,
O soco é magistral e derruba,
Não só alguns dentes, mas a estrutura,
O corpo estremece, os olhos lacrimejam espanto,
Ou será ódio, dor?
Mas a mão que dá o soco não sai imune,
Arde, vibra, queima,
Estremece também, a adrenalina corre nos poros,
Nas veias, nas extremidades,
O coração vibra, descarga elétrica atirando arritmias.
No entanto, toda ação requer uma reação,
A reposta leva segundos pra vir,
E ela vem cheia de si, de verdade, de loucura,
Outra mão se fecha em punho,
Outro rosto se contorce,
Outro coração explode,
Mas nada disso precisa ser literal. Saca?
É assim na vida, na luta contra nós mesmos,
Uma briga que não existe sangue, nem dentes estilhaçados,
Ainda que haja dor, lágrimas, ódio, estrutura abalada,
A vitória pode ser genuína, coração vibrando e espalhando
luz,
Ou a perda, amarga, sinapses num escuro aterrador.
Essa batalha só exige uma reação: Resistência.
Será que você tem?
São íntimas e solitárias as verdadeiras grandes batalhas.
ResponderExcluirGK
Falou tudo! 😉
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