1.
SEGUNDA-FEIRA É UM MARTÍRIO quem
acorda na segunda-feira imaginando que está indo para um velório, sem qualquer
disposição de fazer acontecer, tem um dos sintomas clássicos da sobrevivência.
2.
RECLAMA SEM SABER O PORQUÊ tudo
está chato? Tudo é um saco? Sem
vontade de fazer muita coisa? Você “bufa” várias vezes por hora com aquelas
coisas que aparecem no meio do seu dia? Se você está reclamando
de tudo, a toda hora, para todo mundo, você está no caminho de se tornar uma walking dead (zumbi da vida).
3.
O DIA NÃO ACABA COM AQUELA VONTADE DE QUERO MAIS: sabe quando seu dia termina, você está tão cansada, esgotada
e ainda tem um monte de trabalho
paraser
feito? Será que você sente aquele “tesão” de fazer um pouco mais, de tanto que
gosta do que está fazendo ou não vê a hora de sair pela porta? (Eu não estou
dizendo que é para fazer cansada, trabalhar mais, estou só perguntando se
você tem vontade de fazer isso)
4. FAZ MAIS COISAS
PESSOAIS NO TRABALHO QUE PROFISSIONAIS: você chega no trabalho, começa a tocar o dia, daqui a pouco vem uma
preguiça e você passa a procurar coisas sobre seu TCC, faz um pouco do seu
trabalho extra, procura algo da sua próxima viagem etc. Fazer coisas pessoais
durante o trabalho não tem problema, se forem no tempo certo e no tamanho do
bom senso. Agora, quando toda hora você foge para o pessoal, certamente, tem
algo errado.
5.
VE PROCURANDO OUTRAS
OPORTUNIDADES DE EMPREGO:
VOCÊ SEMPRE ACESSA SITES DE EMPREGO PARA MANDAR
SEU CURRÍCULO E BUSCAR OUTRAS OPORTUNIDADES? Esse é outro sintoma de que algo está errado com a oportunidade
atual. Querer melhorar é natural do ser humano, mas será que você tem um foco
específico para isso ou está aleatoriamente buscando algo diferente.
6.
SEM TEMPO PESSOAL
DE QUALIDADE: há quanto tempo você não faz algo, realmente,
de qualidade para você mesma? Seu tempo pessoal é prioridade ou é raridade?
Pessoas que sobrevivem não conseguem encaixar muito prazer na agenda, são
apenas levadas pelo grupo em eventos
sociais, mas algo que goste de verdade fica em segundo plano.
7.
SENSAÇÃO DE QUE ESTÁ FALTANDO
ALGO: pessoas que estão sobrevivendo, vivem com a sensação de que
precisam fazer algo diferente, mudar a vida, dar a guinada, fazer
sucesso de verdade. É um pensamento que vai e volta constantemente, mas sem
muitas respostas práticas.
8.
AUSÊNCIA DE DESAFIOS: quem não tem um
grande desafio na sua vida, algo que realmente motive de verdade, acaba
entrando nesse ciclo de sobrevivência. Esse objetivo pode
ser algo profissional como um novo projeto, uma meta desafiadora, ou algo
pessoal como um curso, uma certificação, um empreendimento etc.
9.
FOCO NO PRESENTE, FUTURO INCERTO: muitas
pessoas só conseguem enxergar o hoje e nem querem imaginar o que será amanhã.
Vivem o presente até ele se esgotar,
sem criar um futuro que permita uma vida plena. A rotina está tão no automático
que essa construção do amanhã não é muito levada em consideração.
A HORA É AGORA
Se você já tem
certeza de que precisa mudar, o
próximo passo é agir. “Para o bem e
para o mal, é somente promovendo mudanças, de forma deliberada e consciente,
que aprendemos que somos capazes de influenciar os rumos da própria vida”, aponta a psicóloga Angelita Scardua.
A partir do momento em que realizamos a primeira mudança de uma situação incômoda, automaticamente, nos sentimos mais
fortes, descobrimos as nossas reais
capacidades e, principalmente, entendemos (de uma vez
por todas) que, se não houver uma
ação, também não haverá uma reação, além do fato de que “os céus não caem sobre nossas cabeças só por- que mudamos de direção”, acrescenta Angelita.
Ao aprender a conduzir os
caminhos da nossa vida só temos a ganhar,
já que somos desafiadas a nos readaptarmos, a modificar hábitos, crenças
e valores. “Podemos encontrar diferentes e novas
maneiras de vermos
o mundo e a nós mesmas”, aposta a psicóloga, que também
faz uma ligação entre esses ganhos
e o desapego. “Quando desapegamos, criamos
espaço em nossa mente e em nossa vida para coisas novas. Mesmo que não falemos
sobre isso, no fundo, sabemos que viver melhor exige que tenhamos a disposição
para mudar algumas coisas, seja hábitos alimentares ou a maneira com que
tratamos nosso companheiro, por exemplo”.
Então, se você
quer mudar sua vida em 2015 (seja uma parte ou tudo) precisa aprender a ser uma
pessoa um pouco diferente da que foi em 2014. “Essa deve ser a única e real
resolução de fim de ano: mudar! Afinal, a palavra ‘resolução’ tem vários significados, como firmeza, energia
em face do perigo, coragem, decisão, ato ou efeito de resolver--se, fluxo etc”.
Está pronta? Então
atente-se às dicas da profissional e tenha um novo ano diferente e muito mais
feliz:
Exercite a curiosidade
Procure fazer e experimentar coisas novas. Alterne o caminho do trabalho, comece
uma atividade física
que nunca fez antes, exercite o paladar e o olfato com aromas e
comidas que são estranhas para você. Viaje para lugares
que não conhece, vá a recantos de sua cidade que não costuma ir. Converse
com pessoas diferentes de você, que
tenham outra religião, idade, origem cultural e econômica. Abra sua mente para o desconhecido. Isso nos ajuda a repensar o mundo e a nós
mesmas, nos fornece novas perspectivas sobre a vida e nos coloca em contato
com outras formas de viver.
Desapegue
Faça uma faxina
na casa, no local de trabalho e na mente. Se alguma coisa não é mais útil ou gera muito mais emo- ções
negativas do que positivas – seja um objeto, crença ou convicção, lembrança, atividade
ou até mesmo uma relação amorosa –,
deixe para trás. Insistir em manter algo
que apenas faz volume ou é um peso na vida, nos
imobiliza emocionalmente, gerando culpa e frustração. Enquanto mantemos
algo que não contribui para a vida que
queremos viver, estamos ocupando o
espaço que poderia ser dado a algo
que poderia nos ajudar a nos aproximarmos
da vida que almejamos.
Planeje
Seja qual for o seu plano para 2015, trace
metas. Desmembre o objetivo
final em várias etapas – com prazos e métodos viáveis – a serem cumpridas
progressivamente para atingi-lo. Avalie
suas expectativas e os recursos
que você já tem e os que
precisa ter para alcançar suas metas. Não adianta planejar o que não se pode alcançar, seja por características pessoais
ou pelas condições ambientais. Por exemplo, se você quer emagrecer 12 quilos,
não adianta estabelecer a meta de chegar ao peso ideal em um mês. É importante
entender que o emagrecimento, para
ser saudável e efetivo, deve ser encarado como
resultado de uma mudança de hábitos, desde alimenta- res até de rotina
de atividades.
Busque o equilíbrio
Não encare o ano
vindouro como a única chance para atingir esta ou aquela meta, e sim como a oportunidade para começar pequenas mudanças
que, juntas, resultarão em uma
transformação mais profunda. Isso significa não canalizar todos os esforços em
uma única direção. Nenhuma meta deve ser a sua vida. Uma boa vida deve ser diversa,
ter espaço para a família,
o trabalho, o lazer,
a vida afetiva, o autocuidado, a espiritualidade, os amigos. Se para realizar um objetivo
tiver de negligenciar várias outras áreas da vida, dificilmente essa conquista,
por maior que seja, compensará o que se deixou de viver. Lembre-se, neste ou no ano que se iniciará, a única vida que você tem de verdade é esta que
está vivendo. Tente vivê-la da
melhor forma possível.