quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ausência

Um vazio no céu refletiu meu olhar
Não estava você
Nenhuma constelação,
Nem Vênus, nem Marte
Só o brilho lânguido de uma lua
A derramar uma luz latente
Orvalhada de saudade
E amor

Não era solidão
Nem tristeza calada
Não havia espaço para o penar
Ausência faz tremer de um frio oculto
Comprimi sem mãos o coração
Mas não deixa lágrimas
Um sorriso apenas,
Um denso suspiro
E a certeza do amanhã
Amor álacre a saciar
Desmedida saudade.

Por Vanessa Olivier

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